segunda-feira, 1 de outubro de 2007


Ultimamente você deve ter ouvido muitas coisas sobre o Projeto Genoma Humano. Afinal de contas, é a descoberta mais recente e uma das mais importantes da ciência, e com certeza vai revolucionar a medicina. Todo mundo ficou tão entusiasmado com ela que não se achavam nem palavras para explicar a emoção. O jeito foi apelar para as comparações. Só para ter uma idéia, o presidente dos Estados Unidos disse que mapear o genoma humano seria como aprender a linguagem com que Deus criou a vida. Exagero? Pode ser, mas foi um trabalho que durou dez anos, custou cerca de 3 bilhões de dólares e teve a participação de aproximadamente 1.000 cientistas de 20 países, além da empresa norte-americana Celera Genomics.

Milagre de Deus ou do Homem?


Imaginem que,para clonarem seres humanos muitas vidas seriam jogadas fora.
Se é que podemos chamar de vidas,não é mesmo?
Fica a pergunta para que vocês possam pensar mais sobre o assunto,seria clones,apenas aberrações que o homem criou,ou seria vidas que apenas por culpa dos mesmos não poderia nascer normal como todas as outras pessoas que por dádiva de Deus,nasceram perfeitas?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007






Hoje em dia todas as pessoas fazem a mesma pergunta todos os dia,será possível conseber pessoas?
Esta possibilidade existe, mas para isso será necessário descobrir as

funções de cada gene.

A unidade-base do material genético que forma a hereditariedade é chamada de gene. Todo o ser humano tem de 50 mil a cem mil genes diferentes no núcleo de cada célula do corpo. Os genes influenciam o funcionamento e o desenvolvimento dos órgãos e determinam a produção de proteínas. Mutações genéticas são responsáveis por uma série de doenças, como cancro, fibrose cística e esquizofrenia.

Sequenciação do DNA é o processo que permite determinar a ordem exata dos três mil milhões de pares de bases químicas que constituem o ADN. Esta sequenciação é o ponto de partida para a tarefa de identificar os cerca de 30 mil genes, e perceber como eles se codificam e como ocorre a regulação entre eles.

Os riscos mais imediatos de se mexer com o material genético de um ser humano referem-se tanto ao uso científico como à sua aplicação na sociedade. Os primeiros a beneficiar serão os países ricos, e neles os mais ricos. As grandes empresas de engenharia genética e de farmácia não deixarão de explorar este novo filão para acumularem lucros. Mas não só. É provável que as empresas, venham a implantar mecanismos de discriminação dos seus trabalhadores em função do seu material genético. As companhias de seguros a exigirem análises deste tipo, antes de fazerem qualquer seguro.

sábado, 22 de setembro de 2007

Molécula de D.N.A

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Curiosidades:

E se o homem pudesse criar vida?

Grande problema ele criaria. Eu estava lendo um tópico em outro blog (http://1001gatos.org/uma-definicao-definitiva-de-vida/) sobre o sonho da Ciência de criar vida em laboratório. De fato, o sonho é bem mais incrível. Queremos criar vida de matéria inorgânica. Isso seria impressionante, mas seria possível? Parece que encontramos no silício o melhor substituto para a matéria orgânica, composta de carbono, para a criação da vida.

Ok, legal, mas quais são os efeitos de um feito destes? Eu não quero falar sobre o processo de clonagem aqui, mas essa foi a primeira barreira que tentamos cruzar. Alguns cientistas gostam da idéia, outros odeiam. E isso nos traz um ponto de vista bem interessante sobre o assunto. Siga-me. Francis S. Collins, Diretor do projeto Genoma, disse em uma entrevista a revista VEJA esse ano que não via na clonagem nenhuma soma positiva e que no fim só nos odiaríamos mais e nos sentiríamos mais sujos e culpados por a termos feito. Eu tenho que concordar com ele. As questões éticas que podem se levantar desse caso estão além da nossa capacidade de lidar com elas. Todo o mundo seria abalado por isso. A própria essência de nossa existência seria posta em uma séria discussão.

Então, e quanto a criação de vida? Eu acho que você já entendeu o quadro. As questões éticas concernentes a criação de vida são ainda mais profundas que as da clonagem. Imagine as questões mais superficiais que surgiriam: O que esse ser será? Qual o significado de sua existência? O que deveríamos ser para ele, Mestres, deuses, país, irmãos? Se são nossa criação, são nossa responsabilidade, deveríamos então garantir sua existência? Ele seria livre? E a lista é infinita.

Se a última pergunta foi respondida positivamente, então isso indica que nossa criação pode nos dar as costas! Significa que teria o direito de lutar contra nós, odiar-nos, culpar-nos, fazer exatamente o que fazemos com Deus. Se você não crê em Deus, é exatamente esse direito de livre-arbítrio que seria garantido a nossa criação. Eu sei que estamos falando sobre uma forma de vida inteligente, e eu sei que não começaria assim, mas com certeza esse é o fim desejado. Embora possa ser apenas como um animal no começo, mesmo assim, não importa que forma de vida possuísse, levantaria questões éticas além do conhecimento sobre nossa própria existência. Ao menos o que cientificamente sabemos sobre nossa existência, origem e razões de existir.

Não parece óbvio que com todas essas questões éticas, e necessidade de conhecimento, a ciência e a religião deveriam deixar seus preconceitos para trás e iniciar uma busca das respostas necessárias? Religião não tenta mais negar a ciência, isso foi no período Medieval. O que temos hoje são maus religiosos e má ciência. De ambos os lados há dogmatismo e preconceito. Um lado só vê os podres do outro, mas a sociedade continua sem as respostas. A ciência tem ido muito longe ignorando o poder e a legitimidade da religião, mas cedo ou tarde ela terá de encara-lá novamente. Não importa quão avançada ela esteja. E se a religião tiver a resposta? Eu não estou falando de um sistema religioso, mas do conteúdo de uma religião. Não acha intransigente negar essa possibilidade? No entanto, o contrário também se aplica.

Maus cristãos são como maus cientistas. Humanos são imperfeitos em todo lugar. Até Richard Dawkins é antipático, arrogante e dogmático, igual a George W. Bush. Mas esse é outro tópico.